Oficinas TeNpo 2024
Oficina 1 – FORMAS ANIMADAS PARA O AUDIOVISUAL
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Profa. Izabela Nascente
Com 30 anos de carreira, é graduada em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Performances Culturais da mesma instituição. Seu trabalho abrange diversas áreas, incluindo atuação, direção de arte e construção de bonecos. É integrante da Cia. de Teatro Nu Escuro e artista independente.
Iniciou sua jornada como bonequeira, em 2002, tendo a oportunidade de aprender com Ana Deveza, no Rio de Janeiro. Desde então, tem colaborado em diversos projetos significativos. Participou da construção dos bonecos para a campanha do PT – “Rádio P do Cerrado”, ao lado de João Neto, conhecido pelo “Castelo Rá-Tim-Bum”. A busca por aprimoramento levou-a a participar de uma oficina de construção artesanal de bonecos ministrada pelo Giramundo Teatro de Bonecos, em Belo Horizonte (MG). Esse aprendizado foi crucial para sua próxima empreitada: a responsabilidade pela construção dos bonecos do espetáculo “Vila Mariote”. Essa experiência marcou sua estreia como diretora na Cia. de Teatro Nu Escuro, resultando em uma temporada de três anos em cartaz.
– 04 a 06 de abril
Horário: 9h às 12h – 14h às 17h
– 07 de abril
Horário: 9h às 12h
– Local: Centro Cultural de Porangatu – Praça Ângelo Rosa de Moura, Av. Pedro Pereira de Cunha, Setor Central
– Tempo de oficina: 21 horas
– Público-alvo: Artistas, professores, criadores de conteúdo e entusiastas interessados em formas animadas.
– Idade mínima: 13 anos
– Quantidade de vagas: 22
Como vai ser?
Esta oficina vai apresentar as formas animadas como um elemento artístico poderoso no contexto audiovisual. A proposta é trabalhar com bonecos do tipo fantoches, criando personagens por meio de espuma, inspirados em estéticas de programas nacionais, como “Cocoricó”, “TV Colosso”, “Nas Garras da Patrulha”, “Mamakoosa” e “Vila Mariote”, assim como de programas internacionais, “31 Minutos”, “The Muppet Show” e “Sesame Street” (Vila Sésamo). Cada participante construirá seu próprio personagem e aprenderá técnicas de animação para vídeo. Ao final, cada um criará e executará um roteiro de até 3 (três) minutos, tanto individual quanto em grupo. Todos os vídeos produzidos estarão disponíveis para os participantes e para a produção do evento para compartilhamento em redes sociais.
Para otimizar o tempo de construção, os bonecos terão moldes pré-cortados, podendo ser personalizados conforme o projeto de cada participante. Os moldes e outros materiais didáticos e de instruções estarão disponíveis via “WhatsApp” (o grupo será formado no primeiro dia de curso). Os exercícios serão gravados com uma câmera semiprofissional fornecida pela ministrante da oficina, enquanto os vídeos dos trabalhos dos participantes serão feitos com os celulares de cada um.
Oficina 2 – JOGOS TEATRAIS
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Profa. Rosane Christina de Oliveira
É mestranda do Programa de Pós-graduação em Performances Culturais da Universidade Federal de Goiás (UFG)e possui graduação em Artes Cênicas pela mesma instituição (2007). Foi coordenadora de tutoria, orientadora acadêmica e professora formadora no Curso de Artes Cênicas a distância também da UFG. É professora nível III pela Secretaria Estadual de Educação de Goiás e atriz no Grupo Experimental de Teatro (GET) Ciranda da Arte. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Teatro.
– 04 a 06 de abril
Horário: 9h às 12h – 14h às 17h
– 07 de abril
Horário: 9h às 12h
– Local: Centro Cultural de Porangatu – Praça Ângelo Rosa de Moura, Av. Pedro Pereira de Cunha, Setor Central
– Tempo de oficina: 21 horas
– Público-alvo: Atores, professores e não atores.
– Idade mínima: 16 anos
– Quantidade de vagas: 20
Como vai ser?
A proposta da oficina é a de possibilitar a construção de um repertório expressivo de jogos dramáticos e/ou teatrais, que permita uma intervenção significativa no processo educativo do ensino de Teatro, envolvendo as várias linguagens e enfocando a realidade brasileira, mais especificamente, o papel do profissional de Artes Cênicas, no ensino formal e/ou informal.
Para isso, serão trabalhados os seguintes conteúdos: o jogo em suas relações com a filosofia, a sociologia, a antropologia, a psicologia e várias possibilidades de estudos; o jogo teatral e o jogo dramático; a improvisação como metodologia de jogo; o treinamento para o ator por meio do jogo; o jogo para o desenvolvimento de técnicas teatrais.
São objetivos específicos da oficina:
- Entender a importância da manifestação lúdica e da produção do humor, relacionando-a ao contexto socioeducacional pertinente ao teatro, na construção do exercício da liberdade;
- Propiciar experiências de improvisações e de representações individuais e coletivas, utilizando-se dos princípios básicos da linguagem teatral, no jogo teatral;
- Exercitar as diversas linguagens utilizadas em uma composição cênica − oral, corporal, plástica, musical e escrita − tanto na participação do jogo, como na sua aplicação;
- Ampliar o conhecimento científico dos alunos, indicando bibliografias, incentivando debates, organizando seminários e outros eventos.
Oficina 3 – DANÇA – A RODA COMO PRODUTORA DE ALEGRIAS
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Prof. Kleber Damaso
Artista, pesquisador, professor, jardineiro e experiente em gestão e em produção. Doutor em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília (UnB), o qual integra o grupo de pesquisa Poéticas do Corpo, mestre em História Cultural pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e licenciado em Dança pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o artista coordena, junto à Escola de Música e Artes Cênicas da UFG, o programa de residências transestéticas – “Conexão Samambaia” e a mostra expandida de artes – “Manga de Vento”. Frutos de seu compromisso com a dinamização dos circuitos de difusão das artes em seu contexto, Kleber Damaso integra ainda a “Red Descentradxs: descentrar la investigación en danza”.
– 04 a 06 de abril
Horário: 9h às 12h – 14h às 17h
– 07 de abril
Horário: 9h às 12h
– Local: Centro Cultural de Porangatu – Praça Ângelo Rosa de Moura, Av. Pedro Pereira de Cunha, Setor Central
– Tempo de oficina: 21 horas
– Público-alvo: Artistas do corpo – atores, bailarinos, “performers” e artistas circenses. Estudantes, professores, pesquisadores e amadores em diferentes estágios de formação. Interessados e curiosos em estudar e ampliar as possibilidades de se mover e de criar performances por meio dos estudos do movimento dançante.
– Idade mínima: 14 anos
– Quantidade de vagas: 20
Como vai ser?
A proposta da oficina é a de trabalhar integralizações do pensar com o mover no ato de sambar; estimular a educação do sensível e dos sentidos (sensório-motores) nos circuitos autopoiéticos das rodas de samba, e produzir corporeidades múltiplas como potência vital em processos ininterruptos de criação e de performatização.
Para isso, serão trabalhados os conteúdos a seguir:
- A pluralidade dos corpos como territórios de investigações coreográficas e de dispositivos de composições;
- Arqueologias cinéticas do miudar e do umbigar no samba de roda;
- Produção de presença por meio de práticas e de poéticas relacionais;
- Ampliação dos cuidados de si como extensão dos cuidados comuns;
- Produção de coletividade e de aprofundamento das escutas, por meio da atenção não intencional;
- Performatividade das práticas respiratórias como agente transformacional dos estados de presença e de consciência motoras.
Oficina 4 – O OFÍCIO DO ATOR
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Profa. Cláudia Ohana
Claudia Ohana é atriz e cantora. Iniciou a carreira no cinema, no fim da década de 1970, ainda na adolescência. Na televisão, fez sua primeira aparição como figurante, seguida de trabalhos, como elenco de apoio, na Rede Globo. A estreia em novelas foi com um dos papéis centrais de “Amor com Amor se Paga” (1984).
Fez dezenas de filmes, ao longo da década de 1980, consolidando-se na carreira artística. Foi a personagem-título na primeira fase de “Tieta” (1989). Em seguida, também se destacou em “Rainha da Sucata” (1990), mas o papel de maior sucesso foi a vampira e cantora de “rock” Natasha, de “Vamp” (1991).
Outra personagem marcante foi a vilã Isabela Ferreto, em “A Próxima Vítima” (1995). Atuou ainda em “Fera Ferida” (1993), “Zazá” (1997), “A Muralha” (2000), “As Filhas da Mãe” (2001), “A Favorita” (2008), entre outras novelas da Rede Globo. O trabalho mais recente na TV foi em ”Vai na Fé” (2023), como Dora.
No Teatro, foram diversos trabalhos em musicais. Um deles foi a adaptação de “Vamp”, ao lado de Ney Latorraca, em 2018, e “Parabéns sr. Presidente in concert”, (2021/23), dando vida à célebre cantora lírica Maria Callas.
4 a 06 de abril
Horário: 9h às 12h – 14h às 17h
– 07 de abril
Horário: 9h às 12h
– Local: Centro Cultural de Porangatu – Praça Ângelo Rosa de Moura, Av. Pedro Pereira de Cunha, Setor Central
– Tempo de oficina: 21 horas
– Público-alvo: Atores, professores e não atores.
– Idade mínima: 16 anos
– Quantidade de vagas: 25
Como vai ser?
A oficina irá abordar a construção e a formação de conhecimentos teóricos e práticos, de maneira ativa e reflexiva. Será um espaço que promoverá o aprendizado por meio da reflexão de uma artista com mais de quatro décadas de carreira.
Para isso, serão trabalhados: construção da personagem; exercícios de corpo e voz; leitura e decupagem de texto, e debate sobre a cena.
Oficina 5 – O CORPO NO TEATRO MUSICAL
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Profa. Clara da Costa
Clara da Costa é bailarina, coreógrafa e educadora. Graduada em Major Performance na SEAD, em Salzburg, Áustria; também estudou na Tisch School of the Arts – NYU, EUA.
Ministrou “workshop” para o “Cirque de Soleil” e participou de projetos e performances com coreógrafos internacionais. Seus trabalhos mais recentes são: “Synergy” (RJ), “p r e SENTE” (RJ), “Experimental Colorful Genies Flying on Buterflies (AT)”, “Lil´C” (NY), “Rush” (PR).
No Teatro Musical, atua como coreógrafa, diretora, corpo de elenco, preparadora corporal e diretora residente. Seu mais recente trabalho foi “Chicago”, atuando como diretora e coreógrafa.
– 04 a 06 de abril
Horário: 9h às 12h – 14h às 17h
– 07 de abril
Horário: 9h às 12h
– Local: “Vikings Cross” – Rua 18, n. 26, Porangatu – GO
– Tempo de oficina: 21 horas
– Público-alvo: Atores, professores e não atores.
– Idade mínima: 14 anos
– Quantidade de vagas: 25
Como vai ser?
Esta oficina é voltada para todas as pessoas que pretendem desenvolver suas habilidades corporais, aprimorando-as para um corpo mais consciente e inteligente.
As aulas permitirão uma compreensão profunda do corpo. Ao obter controle da sua aparelhagem física e vocal, os participantes da oficina desenvolverão as habilidades necessárias para suas trajetórias performáticas por meio da autonomia e da confiança.
Por meio de técnicas de danças contemporânea, “jazz”, “ballet”, bem como consciência corporal, o aluno irá desenvolver o seu corpo cênico para colocar em prática a investigação e as descobertas contínuas do corpo.